Ao contrário do que muitos de vocês pensam, eu não passei a semana passada em Lloret, fui sim à Terra do Nunca à procura de Kurt Cobain! Sim, porque eu tenho a certeza que tanto ele como Elvis Presley entre muitos outros, ainda estão vivos e podem-nos dar algumas das respostas a questões do interesse público. A minha procura foi extensa e dispendiosa, mas valeu a pena, porque, eu consegui! Eu encontrei o Kurt Cobain e saquei-lhe tudo o que havia para sacar, agora paço desde já a publicar em exclusivo para o Nunca Antes Visto!

Dexter: Kurt, Kurt, Kurt!



(O Kurt Cobain fugia de mim que nem um desalmado gritava, media não media não)

Dexter: Kurt, uma entrevista por um quilinho de marijuana!

(Os skeetchers do Kurt travaram a fundo e ele voltou-se para trás).

Kurt: Juras?

Dexter: Claro Kurt! Dás-me a entrevista e dou-te um quilo de marijuana para te enterrares em droga nas próximas doze horas, bem como tu gostas! Temos acordo?

Kurt Cobain: Claro que sim, claro que sim! És fantástico, como te chamas...

Dexter: Eu sou o Dexter, os amigos chamam-me Dex, ou Rui.

Kurt Cobain: É um prazer Dexter, eu sou o Kurt Cobain, os meus amigos chamam-me Kurt, ou Cérebro Estoirado.

Dexter: Que idade tens neste momento Kurt?

Kurt Cobain: Tenho nada mais nada menos que quarenta e dois anos, feitos ontem, dia 5 de Abril!

Dexter: Muitos parabéns! E quê? Como tens andado?

Kurt Cobain: Não podia estar melhor. Estou aqui nesta ilha paradisiaca com outros como eu que renunciaram ao sucesso da vida para se refugiarem dos media e dessa porcaria toda e principalmente das mulheres.

Dexter: O que queres dizer com as mulheres?

Kurt Cobain: As mulheres são a pior coisa que existe à face da terra. Só estão aqui para nos sugar e nos foder a moina.
A Courtney Love destruiu a minha vida, ficava-me com o dinheiro quase todo, controlava-me até não poder mais, resultado, meti-me nas drogas e comecei a odiar mulheres. Estava a ficar doidinho da cabeça, não podia mais. Foi então que um amigo meu me falou do Super Mercado Negro de Washington.



Dexter: O que é esse super mercado?

Kurt Cobain: Bem, neste super mercado por uma quantia bem grande de cinco milhões de dólares entras e sais de lá com um clone. Uma réplica tal e qual a todos os níveis. Mais um dos milagres da ciência genética. Se quiseres, por sete milhões e meio trazes dois, e na compra de três oferecem-te um quarto. Eu só quis um, para o que queria chegava. Mas se tu tiveres interessado, eu dou-te o contacto e vais lá.

Dexter: Não, não é preciso para já obrigado, continua mas é essa história do clone.

Kurt Cobain: Bem, o clone serviu para distrair as atenções de mim. Eu queria fugir para a ilha e tinha que arranjar uma solução. Com o clone tudo foi mais fácil, depois, como o clone não dura para sempre, tivemos que o matar, um tiro da caçadeira numa situação que parecia de suicídio. Deixei tudo para a Courtney e para os meus filhos e desapareci.
Obviamente que tive sempre a esperança que a Courtney fosse acusada e presa, preferia que os meus filhos vivessem num orfanato do que com ela. Infelizmente, a policia não foi capaz de deduzir que a arma sem impressões digitais o suicidio fosse muito improvável. Mas pronto...

Dexter: Então tu querias que a Courtney fosse incriminiada?

Kurt Cobain: Como referi em cima, detesto mulheres, e das coisas que mais gostava era de ter relações com homens. Ela foi a razão por eu ter fugido e me refugiado nesta ilha. Ela e todas as outras do seu sexo.

Dexter: E não te arrependes? Não te arrependes de deixar os Nirvana?

Kurt Cobain: Os Nirvana? Por favor... Se eu não tivesse fingido a minha morte os Nirvana não tinham metade do sucesso que têm hoje em dia. Além disso, eu já estava um bocado farto deles, as músicas eram muito complicadas, e depois de as fazer uma vez, nunca mais as conseguia repetir. Esquecia-me das letras e do que tinha que tocar, era muito complicado. Hoje em dia sim, tenho a minha banda. Sou eu o Tio Lincoln e o Hendrix. Somos uns brinca na areia, fazemos um Reggaeton, maravilha!

Dexter: Estás a querer-me dizer que esses dois também estão vivos e nesta ilha?

Kurt Cobain: Claro, o Super Mercado Negro de Washigton já existe à muitos anos, eles são peritos em fingir mortes com clones. Nem sabes a quantidade de pessoas que já ajudaram. Graças a eles descobri a felicidade. Graças a eles vivo nesta ilha fantástica cheia de homens suculentos. Não passo fome, tenho tudo o que preciso e nunca, mas nunca tenciono voltar ao outro lado.

Dexter: E os fãs?

Kurt Cobain acendia um charro.

Kurt Cobain: Os fãs já tiveram muito de Kurt Cobain, à custa deles ia arranjando uns problemas com o Jim Morrison. Ele acusava-me de o imitar nas actuações em palco, mas pronto, pedi-lhe desculpa e felizmente tudo se resolveu. Hoje em dia quem é que não imita quem? Já ouviste a Viva La Vida dos Coldplay? Coitado do Satriani, tanto trabalho para fazer uma guitarrada brilhante, e vem esses gajos que com bem menos trabalho se apoderam do som dele e o fazem quinhentas vezes mais famoso. É a vida...

Dexter: Pronto Kurt, não quero alongar muito porque sei que vais dar um concerto daqui a pouco. Quero-te desejar boa sorte e as maiores felicidades e obrigado pelo teu tempo aqui connosco para as Nunca Antes VistaS.

Kurt Cobain: O prazer foi todo meu amigo Dexter. Vai uma passa?


Como devem ter lido o Kurt Cobain fazia ontem quarenta e dois anos. Esta foi uma forma de falar um pouco deste grande senhor da música de uma forma ridicula... Mas, I DON'T GIVE A SHIT! THAT'S ME! =D