Numa altura em que somos cada vez mais uniformes distinguem-se em diversas áreas e alturas, pessoas ou feitos dignos de admiração. Feitos esses que se devem a uma criação posterior à inspiração.

A inspiração está presente em todo o lado, e mostra-se desde logo presente neste texto.
Afinal de contas, não é só arranjar tema e começar a disparatar. Apesar de muitas vezes se fazer isso, e se calhar, até eu vou fazer. Mas não, depois do tema é preciso pensar aquilo que vamos abordar e junta-se finalmente um pequeno toque de inspiração para fazer dos nossos argumentos agradáveis e de preferência susceptíveis a toda a gente.

Breves momentos de inspiração marcam o mundo, ficam para a história e merecem ser contadas. As obras-primas, são um dos maiores exemplos de inspiração a nível mundial. É verdade que a criatividade não deixa de ser importante, mas o que seria de um filho sem a sua mãe? A vida é muito complicada e injusta neste aspecto. O mesmo se passa na relação entre a mãe-inspiração e a filha-criatividade. A criatividade pode estar presente, mas sem a inspiração necessária para levar essa capacidade mais além, ficamos perante um grave problema que necessita de resolução.



A ciência, a arte, o ensino, tudo elementos importantes de uma sociedade. Todos eles sem excepção entre outros, fazem uso da inspiração. É pena que ela não surja assim, como se quer. E outros vêem-se na minha situação, em frente ao computador à espera que ela “caia do céu”. Infelizmente não tive a sorte do Cristiano Ronaldo que se decidiu inspirar na Liga dos Campeões e marcar um grande golo frente ao Porto para meu desalento e de muitos portistas.
É nas situações mais complicadas que se distinguem os bons, dos médios e dos maus, é nestas situações em que um breve momento de inspiração é necessário para mudar e marcar o acontecimento.

Já Saramago dizia que a inspiração aparece subitamente. Eu concordo, a inspiração não é algo que se pede e se tem, mas sim algo que se tiver, não se pode deitar fora.