Série por Encomenda: Anatomia de Grey :: Nunca Antes Visto
Série por Encomenda: Anatomia de Grey
Escrito por: BG

Grey's Anatomy foi o nome escolhido para esta série por analogia ao famoso livro de anatomia de Henry Gray do qual certamente já ouviram falar.


Grey’s Anatomy é uma série que retrata a vida de cinco internos de medicina que desejam seguir cirurgia, e que integram o fictício Hospital de Seatlle Grace, que supostamenta tem o mais rígido programa de Harvard.

Meredith Grey é a personagem principal que nos introduz a história, com os seus pensamentos e reflexões. Ela e os seus colegas, Cristina, Izzie, George e Alex, tentam aprender a sua profissão exigente , sem margem para erro, e que lhes deixa pouco espaço para lidar com os seus problemas pessoais. Num ambiente onde a competitividade chega a níveis extremos, os cinco tentam integrar-se e tornar-se amigos, para se tornarem os melhores médicos.

Meredith é uma miúda com grande ambição, mas com muitas dificuldades em relacionar-se pessoalmente (fruto de um relação familiar complicada). Cristina, partilha dessa dificuldade de Meredith – razão que talvez as tenha tornado nas melhores amigas -, sendo a pessoa mais competitiva e mais ambiciosa do grupo.
Izzie é uma miúda que lutou muito para seguir medicina e é especialmente doce e amiga de todos, acabando por relacionar-se demais com os seus doentes. George é carinhoso e inseguro, mas é aquele tipo de pessoas que mete sempre os pés pelas mãos. Alex, ambicioso, arrogante e pouco querido pelos outros no início, vai evoluindo como médico e ser humano.
Miranda é a exigente residente que os orienta e Derek e Burke são cirurgiões de classe mundial, que acabam por ser a sua referência, sendo eles próprios orientados por Richard, o chefe da cirurgia.

Campeã de audiências, ultrapassando séries de renome mesmo às quintas-feiras (dia mais competitivo na televisão norte-americana), Anatomia de Grey é vista pela crítica americana como uma mistura de o Sexo e a Cidade e ER - Serviço de Urgências. Da comunidade médica recebeu uma série de críticas, por incorrecção na forma como retratava situações médicas e também pelo índice de confraternização afectiva que caracteriza alguns dos protagonistas da série. Em relação ao primeiro não tenho bases para falar, em relação ao segundo ponto, não me parece muito longe da realidade que ouço contar.

Na realidade, as incorrecções médicas apesar de ocorrerem, penso que acabam por ser secundárias nesta série, cujo foco se verte mais nas relações, sejam pessoais ou profissionais: com os amigos, com os companheiros, com os doentes, com os colegas e com os superiores. Além disso, à parte das incorrecções médicas que possam existir, há uma série de assuntos polémicos que são levantados, como por exemplo, "deverá fazer-se de tudo para salvar a vida de um condenado a morte, cujos órgãos seriam importantes para outro paciente, quando a sua sentença irá ser executada em 5 dias?" E isto eu considero muito importante, pois leva-nos a reflectir e a discutir o assunto, mesmo após o episódio ter terminado.

Ao longo das temporadas, já com vários prémios ganhos, a história vai evoluindo no tempo, sendo acrescentados ao elenco novos médicos como Torres, Sloan e Addison, por exemplo, saindo outros, como Burke e a mesma Addison. Na realidade, Addison não sai completamente da história, ela vai morar noutra cidade, trabalhar noutro local (o que deu origem a nova série “Private Practice”) e, de vez em quando, ela volta ao Seatlle Grace Hospital e participa, especialmente em Anatomia de Grey, sempre em cruzamento com a história de Private Practice.

O internato dos cinco médicos também acaba e estes passam a ser residentes do Hospital. Ao mesmo tempo, novos internos chegam e são incluídos na história. Actualmente a série vai na sua quinta temporada.

Para concluir duas “prendas”.

Deixo-vos a transcrição da sinopse presente no site da RTP1, pois penso que define muita bem toda a série. E, como cada título de cada episódio desta série é (quase) sempre o título de uma música e a sua banda sonora também costuma ser excelente, ficam duas das minhas músicas preferidas (que fazem parte da 2ª e 3ª temporada, se não estou em erro).

“Anatomia de Grey é focada em jovens pessoas que estão lutando para se tornarem médicos, e médicos que estão lutando para continuar humanos. É o drama e a intensidade do treino médico combinado com a divertida, atraente e dolorosa vida desses internos que estão prestes a descobrir que nem a medicina e nem os relacionamentos podem ser definidos apenas por preto ou branco. A vida real é mostrada em tons de cinza.”.

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Blogger Hugo Pais argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
Uma série que não dispenso :) É daquelas poucas que ponho logo a descarregar assim que está disponível, e a primeira que vejo na sexta-feira.

É um série muito forte, muito emocionante, cria situações excelentes, essa do confronto moral que referes foi à pouco tempo e lembro-me bem desse episódio...

Esta quinta temporada está brutal, não há episódios maus, é sempre excelente.

Boa edição do espaço, continua ;)
31 de março de 2009 às 17:04  
Blogger Hugo Pais argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
Quanto às músicas, tbm já aqui tinha deixado uma versão da How to save a life na Música do Dia, com o pano de fundo na Anatomia de Grey.
31 de março de 2009 às 17:05  
Anonymous Anónimo argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
Isto é série de gaja, mas com isto não quero dizer que seja má. Vocês tinham uma coisa que era a casa do povo onde nós fazíamos pedidos, lembram-se? Pois eu quero as fotos da revista playboy edição portuguesa, não só as da mónica, quero tudo o k tiver pito à mostra.
31 de março de 2009 às 21:15  
Blogger Hugo Pais argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
E eu queria anónimos com mais um pingo de bom senso --'
Mas o teu pedido será realizado...
31 de março de 2009 às 21:49  
Blogger NunoTaker argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
Por acaso nao sigo a anatomia de Grey, ao contrario do House, pois apesar de Grey ter mais historias e o House ser um pouco previsivel, O papel do Hugh Laurie bate tudo...
31 de março de 2009 às 23:05  
Anonymous Anónimo argumenta de forma nunca antes vista, dizendo...
simplesmente espectacular as musicas
11 de abril de 2009 às 11:37