Previsão das personagens do Nunca Antes Visto:

Táctica:

Após o excelente desempenho no Campeonato do Mundo de 2006, a Alemanha quer repetir o feito no UEFA EURO 2008™, desta feita sem beneficiar do facto de jogar em casa.

Consistência

Apesar de o seleccionador Jürgen Klinsmann ter dado lugar ao seu antigo adjunto Joachim Löw no início da fase de qualificação, a equipa não é muito diferente da que ficou em terceiro lugar no Mundial. Christoph Metzelder, Per Mertesacker e Philipp Lahm continuam a ser titulares na defesa, sendo que Lahm deverá ocupar o lugar de Arne Friedrich no lado direito, permitindo a Marcell Jansen demonstrar a sua classe como lateral-esquerdo.

Certeza no ataque

Na frente, o impressionante currículo internacional de Miroslav Klose irá, com certeza, valer-lhe um lugar no esquema favorito de Löw, o 4-4-2, enquanto o outro lugar do ataque deverá ser disputado entre Kevin Kuranyi, Mario Gómez (Futebolista do Ano na Alemanha em 2007) e Lukas Podolski, embora este último, tal como Bastian Schweinsteiger, se tenha também destacado a actuar sobre o lado direito do meio-campo.

Ajustes no meio-campo

Löw é devoto do esquema 4-4-2, apesar de não poder contar com o lesionado Bernd Schneider. Assim, o técnico deverá fazer alguns ajustes num sector onde Torsten Frings tem lugar garantido, quer seja na companhia de um atleta com preocupações defensivas, - como Michael Ballack -, e com dois atletas mais abertos, quer seja com dois médios de maior contenção, deixando a Ballack as tarefas ofensivas, que tanto gostou de desempenha no Mundial de 2002.

Táctica:

A Espanha teve algumas oscilações preocupantes de forma durante a fase de qualificação, mas Luis Aragonés parece ter encontrado a fórmula certa para a equipa, onde não escasseiam jogadores de qualidade.
Rigor defensivo
A formação espanhola aposta na solidez defensiva para compensar a enorme confiança nos terrenos mais adiantados. Iker Casillas será fundamental nesta estratégia, tanto mais que marcará presença na quarta competição internacional a defender a baliza do seu país. Aragonés gosta de colocar Sergio Ramos, colega de equipa de Casillas no Real Madrid CF, no lado direito da defesa, como lateral ofensivo, pois para além de juventude, ritmo, força e confiança, o sevilhano possui igualmente veia goleadora. O lado oposto deverá ser entregue a Joan Capdevila, do Villarreal CF, ao passo que o centro ficará a cargo de Carles Puyol e Carlos Marchena.
Meio-campo forte

Marcos Senna funcionará como pilar do meio-campo, dando liberdade a Xavi Hernández e Cesc Fabregas para criarem jogadas de ataque e municiarem os avançados. Andrés Iniesta dá velocidade ao contra-ataque, mostrando-se capaz de avançar pelo centro ou por qualquer um dos flancos, onde pode trocar com David Silva. Joaquín é mais uma alternativa para Aragonés colocar nos flancos. Xavi e Iniesta mostraram que podem ser opções na hora de visar a baliza, pois, em conjunto, apontaram sete golos na fase de apuramento.
Avançados em alta

A excelente época de estreia de Fernando Torres no Liverpool FC (marcou 24 golos na Premier League) significa que o jovem avançado deverá actuar só na frente de ataque. David Villa, autor de sete golos na fase de qualificação, deverá surgir como alternativa mais atacante para o lugar de Fabregas, sempre que a selecção de Aragonés precise desesperadamente de chegar ao golo.

Árbitros e delegados

Árbitro:
Roberto Rosetti (ITA)

Árbitro assistente 1:
Alessandro Griselli (ITA)

Árbitro assistente 2:
Paolo Calcagno (ITA)

Quarto árbitro:
Peter Fröjdfeldt (SWE)

Árbitro assistente de reserva:
Stefan Wittberg (SWE)

Observador:
Jaap Uilenberg (NED)

Está prestes a começar a grande final do Uefa Euro 2008. Frente a frente duas equipas com estilos diferentes, com a Alemanha a defronta a Espanha no Ernst-Happel-Stadium, em Viena. A equipa de Joachim Löw foi pouco espectacular no Grupo B, terminado em segundo lugar, atrás da Croácia. Mas nos quartos-de-final demonstrou uma grande eficácia, batendo Portugal por 3-2. Pelos mesmos números bateram também a Turquia na meia-final. Já a Espanha marcou oito golos no Grupo D passando em primeiro lugar com três vitórias. Nos quartos-de-final tiveram que recorrer a penaltys para eliminarem a Itália, mas na meia-final bateram a Rússia por 3-0 sem grandes dificuldades. A equipa de Luis Aragonés vem hoje com uma alteração em relação ao onze habitual, David Villa lesionado dá lugar a Cesc Fabregas sendo que assim eram jogar com cinco médios atrás do ponta de lança em vez de quatro.


A Espanha pareceu entrar um pouco nervosa na partida, logo aos cinco minutos, uma perdida enorme na defesa depois de um mau desentendimento entre Puyol e Sergio Ramos resulta numa bola para Klose que não consegue dominar da melhor maneira.
A Espanha acalmou os ânimos e como é habitual começou a impor o seu jogo, depois de uma bonita jogada de ataque, Metzelder quase marcava na própria baliza, valeu a atenção de Lehmann.
Aos 22 minutos primeira situação clara de golo, cruzamento da direita de Sergio Ramos, Fernando Torres ganha de cabeça com o gigante Mertsacker e atira ao poste.
Com a Espanha a dominar, é sem surpresa que chega aos golos aos 33 minutos. Xavi faz uma assistência magistral para Fernando Torres que passa pela defesa e na cara com Lehmann coloca-a bem longe deste inaugurando o marcador.
Depois de um choque com Senna, Ballack feriu o sobreolho e teve que ser assistido. Estava a sangrar bastante o alemão.
Ballack recebe um cartão amarelo por mais uma entrada dura, Casillas foi tentar acalmar os ânimos e recebe um cartão amarelo incompreensível.
A primeira parte termina com uma clara oportunidade de golo da Espanha, Iniesta atrapalhou-se na meta final.
O grande golo de Fernando Torres aos trinta e três minutos vai pondo a Espanha justamente em vantagem na final deste Europeu. A Alemanha vai ter que trabalhar muito para dar a volta ao resultado, algo que a continuar a jogar da forma como está a jogar, vai ser muito difícil de acontecer.

A Alemanha vem para a segunda parte sem Lahm e com Jansen. A Espanha continuou a jogar bom futebol na segunda parte, mas mais ou menos a partir dos sessenta a Alemanha começa a pegar no jogo muito devido também à força dos seus jogadores e à entrada de Kuranyi para o ataque saida de Hitlzsperger.
Com a Alemanha a carregar, a Espanha vê-se obrigada a alterar algumas coisas, exemplo disso a saida de Fabregas por Xabi Alonso e alguns minutos mais tarde, depois de Silva se ter envolvido numa confusão com Podolski, sai Silva entra Cazorla.
Fernando Torres sempre muito lutador entre os dois centrais gigantes acaba por ver o cartão amarelo depois de uma ''luta'' no ar com Mertskacer e Metzelder.
Aos setenta e oito minutos Torres saiu entrou Guiza. A Alemanha tirou Klose colocou Gomez.
A partir dai a Espanha começou a dominar a partida novamente, tinha o seu ataque bem fresco e ia ao pouco e pouco caminhando para o 2-0, mas Senna desperdiçou essa oportunidade.
Até ao final, cartão amarelo para Kuranyi e a Espanha continuou a atacar. Mesmo perto do fim, a Alemanha teve perto do golo, mas o árbitro marca fala de Schweinsteiger terminando um ataque perigoso.
Termina a partida em Viena, a Espanha volta a ganhar o campeonato da Europa, quarenta e quatro anos depois volta a repetir a história. O resultado não podia ser mais justo para aquela que foi uma das equipas que melhor futebol, futebol este sempre muito colectivo.